Emplacamentos de veículos registram crescimento de 14,15% em 2008

São Paulo, 6 de janeiro de 2009


As vendas de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas e implementos rodoviários) cresceram 14,15% no varejo comparando o acumulado de 2008 com o mesmo período de 2007, saltando de 4.248.275 unidades para 4.849.497 unidades. “O desempenho das vendas de veículos novos foi muito melhor do que imaginávamos há 90 dias, quando os negócios começaram a retrair”, afirmou Sérgio Reze, presidente da Fenabrave.

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A previsão inicial da Fenabrave para 2008, antes da crise repercutir no mercado brasileiro, em outubro, a previsão de crescimento do setor chegava a 19%. “Um crescimento de mais de 14% no acumulado do ano já demonstra uma paralisação da queda provocada pela crise internacional e isso aponta uma possibilidade de retomada de crescimento para os próximos meses”, garante Reze.

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Diante da recuperação do mercado em dezembro, a Fenabrave revisou suas previsões para 2009. No início de dezembro, a entidade havia projetado queda de 19% nos emplacamentos de automóveis e comerciais leves para 2009 o que, segundo ele, seria traumático para o setor e para a economia.

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Após o anúncio do pacote do governo, dia 11 de dezembro, que reduziu a alíquota de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos e de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) até 31 de março de 2009, as vendas foram estimuladas, e a previsão agora chega a um crescimento de 3,13% para todos os segmentos. “Só poderemos confirmar essa tendência nos próximos 60 dias, mas acreditamos que, mantidas as condições atuais, o mercado deverá sair da queda para um crescimento moderado, o que é ótimo, pois representa mais de 700 mil veículos”, avalia Reze.

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Além disso, outras medidas como a liberação de crédito para o Banco do Brasil e Nossa Caixa também ajudaram o setor. “O governo mostrou disposição em atender as necessidades do setor”, comentou o presidente da Fenabrave, referindo-se às dificuldades enfrentadas pelos consumidores na concessão de crédito.

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Segundo Reze, esta situação ainda não foi totalmente contornada. A recusa na ficha cadastral pelos bancos ainda é elevada, assim como os juros praticados nos financiamentos. “Apesar de ainda haver problemas a resolver, o pacote estancou a queda na comercialização de veículos. As montadoras reduziram o volume de produção com as férias coletivas, o que diminuiu a pressão nos estoques e permitiu que o crédito voltasse pouco a pouco ao mercado”, disse o presidente da Fenabrave.

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Automóveis e comerciais leves – Os emplacamentos de automóveis e comerciais leves no varejo cresceram 14,06% comparando o resultado de 2008 com o realizado em 2007, aumentando de 2.342.059 unidades para 2.671.338. De novembro para dezembro, os automóveis e comerciais leves também apresentaram elevação, de 10,61%, passando de 166.279 unidades para 183.919 unidades.

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Caminhões – O volume de vendas de caminhões no varejo cresceu 24,91% em 2008 em relação ao ano de 2007, saltando de 98.695 unidades para 123.283. No entanto, comparando os meses de dezembro e novembro/2008, as vendas do segmento retraíram 10,41%, diminuindo de 9.440 unidades para 8.457 unidades.

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Ônibus – As vendas de ônibus no varejo saltaram de 22.151 unidades em 2007 para 26.336 em 2008, registrando alta de 18,89%. De novembro para dezembro, o desempenho do setor foi negativo. Foram vendidos 2.174 ônibus, contra 2.187 ônibus, caindo 0,59%.

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Motos – O segmento de motos apresentou acréscimo de 12,69% no acumulado das vendas de 2008 sobre 2007, saltando de 1.708.640 unidades para 1.925.514. Comparando o resultado de dezembro com o de novembro, o setor cresceu 15,46%. Foram vendidas 143.376 motos, contra 124.176.

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Implementos rodoviários – Foram negociados 51.689 implementos rodoviários em 2008, contra 41.110 no ano anterior, o que representou uma alta de 25,73% nas vendas no varejo. De novembro para dezembro, o segmento registrou retração de 18,68%, passando de 3.801 para 3.091 unidades.

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Perspectivas 2009 por segmento

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Segundo as projeções da Fenabrave, as vendas de automóveis e comerciais leves devem alcançar 2.783.466 unidades, numa elevação de 4,20%. Já o segmento de caminhões deverá contabilizar 126.119 unidades, numa alta de 2,30%. Os ônibus devem somar 27.310 unidades, representando crescimento de 3,70% sobre 2008, e as motos poderão registrar alta de 1,70%, totalizando 1.958.248 unidades.

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“Os números são extremamente positivos. O País ainda tem condições de crescer muito nos próximos 15 anos. Temos muito tempo para atingir a maturidade do mercado”, concluiu Reze.

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Janeiro/2009