São Paulo, 2 de julho de 2008
O setor automotivo registrou novo recorde. As vendas de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos, implementos rodoviários e outros) cresceram 27,14% no varejo, comparando o primeiro semestre de 2008 com o mesmo período do ano anterior. Foram vendidas 2.405.212 unidades em junho contra 1.890.313 em maio, segundo dados reunidos pela Fenabrave junto ao Denatran.
\r\nNa comparação entre os dois meses, o setor apresentou elevação de 5,40% nas vendas, passando de 417.088 unidades para 439.624 unidades. “O mercado interno entrou em uma fase de acomodação. Se não crescêssemos nada este ano, ainda teríamos um mercado de 3 milhões de unidades. Mas a tendência é chegar a 5 milhões de unidades nos próximos anos. No entanto, com crescimento menos acelerado do que o registrado em 2007, o que é muito salutar para o setor, mercado e economia”, afirmou Sérgio Reze, presidente da Fenabrave.
\r\nAutomóveis e comerciais leves – As vendas de automóveis e comerciais leves passaram de 1.028.043 unidades para 1.338.078 unidades no acumulado do semestre, numa alta de 30,16%. O desempenho de maio para junho também foi positivo. Foram comercializadas 242.880 unidades em junho, contra 229.961 unidades em maio, num crescimento de 5,62%. “Os comerciais leves se destacam no segmento, o que demonstra aquecimento da economia”, comentou Reze.
\r\nCaminhões – As vendas de caminhões no varejo saltaram de 44.486 unidades para 57.766 unidades, numa evolução de 29,85%. Comparando o mês de junho com o anterior, o segmento cresceu 9,14%, saltando de 9.909 unidades para 10.815.
\r\nÔnibus – O setor de ônibus comercializou 11.590 unidades no varejo nos primeiros seis meses deste ano, contra 9.917 unidades no mesmo período de 2007, crescimento de 16,87%. As vendas do segmento também aumentaram de maio para junho, passando de 2.175 unidades para 2.388 unidades.
\r\nMotos – Foram comercializadas 951.151 motos no primeiro semestre de 2008, ante 771.223 unidades em igual período do ano passado que no ano passado acumulou alta de mais de 32%, registrou aumento de 23,33% no primeiro semestre de 2008. De maio para junho, as vendas do segmento cresceram 5,11%. Foram negociadas 174.962 unidades, contra 166.459 unidades comparando os períodos.
\r\nImplementos Rodoviários – As vendas de implementos rodoviários registraram elevação de 34,15% comparando os semestres. Foram contabilizadas 23.761 unidades na primeira metade de 2008, contra 17.712 unidades em igual período do ano passado.
\r\nOutros – As vendas de outros veículos, como carretinhas para transporte de motos, jet sky, etc, subiram de 18.932 unidades para 22.866 unidades comparando os semestres, numa elevação de 20,78%.
\r\nProjeções para 2008 são mantidas
\r\nO crescimento percentual de apenas um dígito, portanto menos acelerado de maio para junho, já era esperado pela Fenabrave e pela MB Associados, consultoria que atende a entidade nas análises e projeções do setor. “Assim, mantivemos as expectativas divulgadas no início do ano”, reiterou Reze.
\r\nA projeção de crescimento do setor para o ano de 2008 foram mantidas. “Pensávamos que a crise na economia internacional poderia se refletir no Brasil, mas a equipe econômica do governo tomou medidas com antecedência e estamos nos saindo bem. Hoje, o País é saudado com ênfase pelas lideranças do setor como o grande porto investimentos. O País deve continuar crescendo”, disse o presidente da Fenabrave.
\r\nApoiada em estudos da MB Associados, a entidade prevê crescimento de 20,86% para o setor de automóveis e comerciais leves em 2008, totalizando 2.389.485 unidades. Já o segmento de caminhões deve crescer 18,55%, somando 117.001 unidades. O setor de ônibus deve chegar a 24.689 unidades comercializadas, num acréscimo de 11,46%. Para o setor de duas rodas estima-se alta de 23,41%, num total de 2.108.572 unidades.
\r\nSegundo Tereza Fernandez, diretora da MB Associados, a crise do “sub prime” e a conseqüente inflação que se espalhou pelo mundo não causou grandes danos à economia brasileira. A inflação brasileira ficou ligeiramente acima de 5%. Segundo a consultora, no Chile, a inflação está na faixa de 9%. “Os juros no financiamento de veículos chegam a 70% ao ano no Chile”, comentou Fernandez. Para ela, o Brasil está conseguindo manter um patamar equilibrado. A previsão para o crescimento do PIB é de 4,8%. Em 2009, deve desacelerar e ficar em 4%.
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Fonte: Press-release Fenabrave 2008