Venda de scooters cresce quase 60% em 2021

São Paulo, 20 de setembro de 2021


Como aconteceu em outros países, a aplicação da vacina tem ajudado a conter a pandemia no Brasil. Com isso, as atividades presenciais vão sendo retomadas aos poucos, e as pessoas voltam a se locomover pela cidade. O aumento da procura por uma opção de mobilidade urbana também tem impulsionado a venda de scooter no País.

Entre janeiro e julho deste ano, foram comercializadas 61.677 unidades desse tipo de moto, revelam os dados da Abraciclo, associação que reúne os fabricantes do setor de duas rodas. O volume representa crescimento de 59,2% em comparação ao mesmo período de 2020. No mês de julho, o segmento de scooters registrou um recorde histórico no volume de emplacamentos: foram 10.195 unidades.

"As scooters estão, definitivamente, escrevendo uma nova página na mobilidade urbana brasileira. Elas vêm trazendo para as ruas novos usuários e usuárias, que praticam a conveniência sobre duas rodas em um veículo que ocupa pouco espaço, é amistoso e seguro, tem baixo consumo de combustível e impacto em termos ambientais e é democraticamente acessível. Enfim, excelente exemplo de mobilidade do futuro no presente", afirma Alexandre Cury, diretor comercial da Honda Motos.

A marca japonesa encabeça o ranking de vendas no segmento de scooters. Só em julho deste ano, a Honda comercializou um total de 6.589 unidades e alcançou 64,6% de market share.

Além de liderar a lista das scooters mais vendidas, com 15.849 unidades da PCX emplacadas de janeiro a julho, a Honda ocupa a terceira e quinta posições, com a Elite 125 (10.043) e a ADV 150 (7.137), respectivamente.

ECONÔMICAS E PRÁTICAS

Até agosto, o valor do litro de gasolina aumentou 28,21% nas bombas de todo o País, revela levantamento da Agência Nacional de Petróleo. Um dos principais fatores que explicam o aumento da procura pelas scooters como solução de mobilidade urbana é a economia de combustível.

A Honda Elite 125, modelo de entrada da marca que custa em torno de R$ 10 mil, pode rodar mais de 50 km com apenas um litro de gasolina, de acordo com testes do Instituto Mauá. Consumo, sem dúvida, mais vantajoso do que um automóvel que percorre, em média, 11 km/litro.

Outra razão para o sucesso desse tipo de motocicleta, no qual o condutor vai sentado e protegido por um escudo frontal, é a facilidade de pilotagem.

A grande maioria dos modelos tem câmbio automático CVT, também comum em carros, o que facilita a migração de alguns motoristas para o modal de duas rodas.

Além da facilidade de pilotar em função da ausência de embreagem e marchas, as scooters têm compartimento sob o assento, que funciona como uma espécie de "porta- -malas", onde o condutor pode transportar bolsas e mochilas enquanto pilota, ou pode guardar capacete e jaqueta, ao estacionar. Tomadas 12 V e porta-luvas também são praticidades presentes nas scooters.

Um atrativo para quem troca o carro por uma scooter, segundo as fabricantes, é o design. Os modelos mais vendidos do País têm farol de LED, como os carros mais modernos, e a campeã de vendas, Honda PCX, tem painel digital e até chave de presença, smart key.

Diversos modelos da Honda, da PCX de 150 cc a SH 300, também oferecem sistema de freios ABS, que evita o travamento das rodas em frenagens emergenciais, proporcionando mais segurança aos motociclistas.

Economia de combustível e praticidade são alguns dos motivos que levam as pessoas a optar por esse tipo de moto como solução de mobilidade urbana

Líder do segmento scooter, com mais de 60% das vendas, a Honda oferece um line up variado de scooters. São seis modelos, que vão de 125cc até 750cc, todas com câmbio automático, espaço sob o assento e outros itens de praticidade.

Veículo: O ESTADO DE S. PAULO 
Editoria: MOBILIDADE 
Tipo notícia: Matéria
Data: 18/09/2021